terça-feira, 26 de agosto de 2014

Ibope/PR: Marina tem 29%, Dilma obtém 28% e Aécio, 24%

Ibope/PR: Marina tem 29%, Dilma obtém 28% e Aécio, 24%

A pesquisa foi encomendada pela RPC TV, afiliada da Rede Globo no Paraná.


Do Mais Goiás, em Goiânia    Postado em: 26/08/2014 09:00

(Foto: Estadão Conteúdo)
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A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, tem 29% das intenções de voto para as eleições deste ano, de acordo com pesquisa Ibope feita no Paraná divulgada na segunda-feira. 

Em segundo, empatada tecnicamente, está a presidente Dilma Rousseff (PT), com 28%. Aécio Neves (PSDB) vem em terceiro, com 24%. Esta é primeira pesquisa de intenção de voto feita pelo instituto no Paraná sobre a eleição nacional depois do registro das candidaturas.

A pesquisa foi encomendada pela RPC TV, afiliada da Rede Globo no Paraná. A pesquisa traz ainda que o Pastor Everaldo (PSC) obteve 2% das intenções de voto e Eduardo Jorge (PV) tem 1%. Brancos e nulos somam 8% e outros 8% não responderam.

Os candidatos Eymael (PSDC), Levy Fidélix (PRTB), Luciana Genro (PSOL),Mauro Iasi (PCB), Rui Costa Pimenta (PCO), e Zé Maria (PSTU) somam juntos 1%.

A pesquisa do Ibope foi realizada entre os dias 21 e 23 de agosto. Foram entrevistados 1.008 eleitores em 59 municípios do Estado. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. 

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) sob o número 00411/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00411/2014.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Suposta testemunha mentiu ao vivo na Globo


O caso aconteceu durante o plantão do Jornal Hoje que cobria o acidente que vitimou Eduardo Campos


Jeff Benício
Do blog Sala de TV, do Terra    Postado em: 14/08/2014 11:33

(Foto: Reprodução)







Até que ponto vai a imaginação, o oportunismo, a insensibilidade e o cinismo de uma pessoa? Essa resposta fica ainda mais difícil de ser definida ao analisar o comportamento de uma hipotética testemunha do acidente aéreo que matou o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, e outros seis ocupantes da aeronave, na quarta-feira (13/08), em Santos, litoral paulista.
 
No final da manhã, durante o plantão do ‘Jornal Hoje’, da Globo, o repórter José Roberto Burnier entrevistou um homem que disse ter auxiliado no resgate de feridos. Ele afirmou ainda ter tido acesso aos destroços do jato.

 Aparentemente emocionado, contou ter reconhecido o corpo de Eduardo Campos: “Cheguei a abrir o olho dele”, contou, para surpresa do repórter. Burnier o contestou para certificar a informação. O entrevistado, convicto, mais uma vez disse ter reconhecido Eduardo Campos entre os mortos - e ele ainda revelou, para certa comoção do jornalista, ser eleitor do candidato.
Pouco tempo depois, quando os boatos foram abafados por informações oficiais, todos soubemos que nenhuma vítima poderia ser reconhecida visualmente. Devido ao impacto e à explosão, os corpos ficaram dilacerados e carbonizados. Apenas exames de arcada dentária e DNA poderão determinar as identidades. O dentista Fernando Cavalcanti, que atendia Eduardo Campos, viajou do Recife para São Paulo levando radiografias e outros documentos, para ajudar na identificação do corpo do político. 
 
À noite, José Roberto Burnier fez a matéria de abertura do ‘JN’, e estava no link, diretamente de Santos. Foram exibidos os testemunhos de várias pessoas que disseram ter presenciado a tragédia. Mas o homem que, horas antes, dissera ter reconhecido e tocado em Eduardo Campos ao tentar socorrê-lo, não foi mostrado.
 
O lamentável episódio ocorrido na Globo não é uma exceção. Sempre que acontece uma tragédia com a presença da imprensa surgem oportunistas, sádicos e desequilibrados que aproveitam a situação para aparecer na TV.
 
José Roberto Burnier não tem culpa de ter sido enganado. Numa transmissão ao vivo, no calor da emoção e com notícias desencontradas, é impossível apurar se o entrevistado diz a verdade, fantasia ou mente descaradamente.
 
No primeiro momento, aquele depoimento parecia tão real, a dor da suposta testemunha se mostrava tão verdadeira, que seria improvável desconfiar de uma farsa. No fim, foi apenas mais um papagaio de pirata, um urubu midiático, alguém que realizou o desejo de ter 15 segundos de fama tripudiando sobre a tragédia alheia.